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Atividade esportiva – Entrevista com Diretor de Esportes

Confira a entrevista com o diretor de esportes do Clube Jundiaiense, Luiz Eduardo de Brito:

Revista Clube – Qual a importância do esporte na vida de uma pessoa? E como ela pode iniciar uma atividade esportiva no Clube?

Luiz Eduardo de Brito – No aspecto social, o esporte proporciona integração e cooperação, além de desenvolver no praticante a disciplina,
confiança e dedicação; no aspecto físico, ajuda a desenvolver ou aumentar o tônus muscular, melhora a capacidade cardiorrespiratória, aumenta
a densidade óssea, mas a grande importância do esporte a meu ver é o equilíbrio entre o corpo e a mente.

No Clube, temos diversas atividades voltadas aos cuidados com o corpo, bem como a prática de esportes propriamente dita. Para os pequenos, temos o “Crianças em Ação”,que consiste em atividades programadas visando ao desenvolvimento da lateralidade, coordenação motora, coordenação motora fina, jogos cooperativos e lúdicos e finalmente iniciação ao desporto coletivo; também temos as escolinhas de Futebol, Basquete, Vôlei e Polo Aquático, além de esportes de raquete, natação e ginástica artística.

Para os maiores, acrescentam-se os esportesde areia, Fut-vôlei e Beach Vôlei, a academia (musculação e fitness) e a partir dos 16 anos inclui-se também o Futebol de Campo adulto; temos ainda grupos voltados ao pedestrianismo e corrida.

Para todas as idades e modalidades, basta nos procurar no departamento de esportes ou secretaria da academia para informações e orientações dos protocolos a serem seguidos.

RC – Mudando o foco para recreação. Em sua visão, por que é tão importante para o associado participar das competições internas?

Brito – A diretoria do Clube tem uma preocupação constante em apresentar aos associados as mais diversas opções de esporte e lazer, buscando
sempre a utilização inteligente das excelentes estruturas existentes, aliada à grande vontade de trazer ao associado todos os benefícios inerentes à pratica desportiva e recreativa, mas a meu ver o grande bônus em todo esse contexto é a integração entre os praticantes das diversas modalidades, a troca de experiências e principalmente a criação de novas amizades.

RC – Neste ano, tivemos o início das cobranças para participação em torneios internos. Poderia nos contar sobre o motivo dessa decisão?

Brito – O Clube, nos últimos anos, tem crescido assustadoramente; hoje somos mais de 14.800 associados e o número de visitantes frequentes,
dentro desse universo, tem crescido dia a dia, e, logicamente, as despesas crescem à mesma medida em que cresce o número de frequentadores.

O valor da mensalidade é destinado a suprir as despesas geradas para atender a todas as demandas; quando crescemos, precisamos de mais funcionários de limpeza, administração, manutenção, entre outros, além de equipamentos e investimentos necessários.

Olhando para a frente, entendemos que nesse ritmo, em algum momento, as linhas entre receitas e despesas não se encontrariam mais, o que na verdade determinou o final da maioria dos clubes da região e do Brasil, e antes que essa situação chegue até nós, decidimos iniciar uma mudança cultural, ou seja, a cobrança em competições esportivas. Logicamente que essa ação isolada não nos trará o resultado esperado e necessário, portanto estamos trabalhando também no Marketing, buscando parceiros e empresas que vejam o nosso público interno como um possível consumidor de seus produtos e serviços, além de buscar captar verbas através de projetos incentivados pelas leis de incentivos fiscais.

A cobrança por modalidade é uma realidade na maioria dos grandes clubes, e, para continuarmos a crescer, entendo que precisaremos aderir a essa
tendência, assim garantindo a qualidade dos serviços prestados aos associados.

RC – Após a ampliação da Academia, o que já mudou e quais novidades haverá em 2017?

Brito – Na estrutura antiga, tínhamos filas de espera para algumas modalidades, principalmente hidroginástica e natação baby e infantil.

Com a construção das novas piscinas, pudemos atender de forma mais adequada a essas demandas, além de criar um ambiente extremamente controlado tanto de temperatura, quanto de higiene. Na área daspiscinas, temos um espaço praticamente isento de bactérias e fungos, o que nos ajuda muito no controle das condições da água das piscinas, diminuindo, assim, alergias e infestações por fungos, além de criar um conforto maior aos frequentadores no tocante à temperatura controlada do ambiente.

Hoje, temos na sala de artes marciais um espaço subutilizado e, visando a uma melhor utilização desse espaço, estamos preparando para o próximo mês um evento de mostra de diversas modalidades, como boxe, capoeira e tecido acrobático, entre outras, para entendermos as reais demandas e implantarmos no momento adequado as modalidades que possam vir ao encontro das necessidades do nosso associado.

RC – Recentemente, foram aprovados dois projetos, de polo aquático e basquete, pela Lei Paulista de Incentivo ao Esporte. Como funcionam os projetos e como as empresas que arrecadam ICMS podem participar?

Brito – Os projetos são de destinação de verba, ou seja, toda empresa que recolhe o ICMS pode destinar aos projetos um percentual do valor a ser recolhido, que será creditado diretamente na conta do projeto, no período de abril a novembro do ano anterior à execução do mesmo e, em se captando pelo menos 35% do valor total aprovado, o proponente, no caso o Clube, pode executar no ano seguinte o projeto.

No nosso caso, fomos aprovados no Polo Aquático “competição” e Basquete “iniciação”. Caso consigamos captar os valores necessários, teremos um aporte bastante importante, o que ajudará muito na melhora da estrutura oferecida aos praticantes dessas modalidades, respeitando-se o que pré-determina o projeto.

RC – Falando em basquete, o Divino, uma das equipes femininas mais tradicionais do Brasil, fará uma parceria com o Clube Jundiaiense. Qual é a dimensão desse projeto?

Brito – Na verdade não estamos falando do “basquete do Divino” e sim do basquete feminino de Jundiaí, pois é sabido por todos que, após 49 anos, o Colégio Divino Salvador estará deixando o basquete; não nos cabe buscar os motivos, porém a modalidade está prestes a ficar órfã, e o Clube está apenas assessorando os responsáveis a buscar parceiros (patrocinadores) para seguir com o basquete jundiaiense.

Neste momento, não temos estrutura e nem orçamento para absorver esse projeto.

RC – Quer deixar alguma consideração sobre o esporte no Clube Jundiaiense?

Brito – Nasci no Clube e aqui cresci, formei meu caráter, criei amigos e me casei através do esporte; não vejo caminho melhor a se seguir, e, em se falando do Clube, as melhores estruturas para a prática de diversos esportes estão aqui dentro. Mas podemos melhorar? Sim, sempre!

Alguns anseios, outros sonhos, como um ginásio e demais estruturas atrás da secretaria administrativa, com acesso pela Rod. Professor Geraldo Dias, evitando a entrada de não sócios às demais dependências, uma piscina em dimensões adequadas para a prática de polo e natação, um centro de excelência no terreno do Horto Florestal, para que tenhamos lá um local para as equipes de competição, deixando a sede de campo disponível apenas para o lazer, enfim, são muitas ideias, mas temos que ter responsabilidade para entender as necessidades imediatas, e neste momento há outros pontos a serem melhorados.

Nós, da diretoria, estamos sempre buscando oferecer o melhor tanto nas nossas praças esportivas quanto na academia. Cabe ao associado buscar a melhor opção e se integrar a essa família, sempre haverá espaço para mais um, seja bem-vindo!

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