O Clube Jundiaiense vem sendo acusado de mal tratos a gatos que habitam a Sede de Campo. Trata-se de um movimento popular e não-espontâneo que surgiu no fim do mês de fevereiro baseado em uma imagem tirada de contexto.

Ao investigar sobre o assunto, percebemos que não estamos isolados neste cenário. A superpopulação de gatos errantes, assim como de outros animais, é um problema que vem se intensificando nos grandes centros urbanos do país. Trata-se de uma realidade complexa e que envolve questões de saúde pública e de bem-estar animal.

Preocupados com o impacto desse crescimento desenfreado, mas também com o conforto, saúde e bem-estar dos associados que frequentam a Sede de Campo, e no intuito de contribuir para reequilibrar a fauna local, a diretoria executiva do Clube Jundiaiense teve a iniciativa de buscar profissionais e empresas especializadas que oferecessem uma atuação técnica, segura e legalmente correta para lidar com esse desafio.

Mesmo havendo documentação que comprovam esse contexto, o Clube Jundiaiense continua recebendo centenas de mensagens e comentários por email e redes sociais de pessoas preocupadas com os cuidados, tratamentos e a proteção aos gatos. Em respeito a todos que têm acompanhado essa movimentação e seguem preocupados com o bem-estar dos animais, esclarecemos que esta nota tem o objetivo de responder os questionamentos que temos recebidos e a expectativa de trazer clareza e informações verdadeiras, comprovadas, documentadas e alinhadas junto às autoridades.

Vamos aos fatos:

• O Clube Jundiaiense nunca maltratou nenhum animal e, há anos, fornece a ração disponibilizada aos gatos que habitam a Sede Campo.
• Durante os dois anos de pandemia, o número de gatos abandonados nos arredores do Clube aumentou de forma a provocar o desequilíbrio da fauna local.
• A causa do aumento abrupto da população felina se deu, muito provavelmente, pelo abandono de animais por parte de seus tutores. Muitos desses animais não são castrados, o que colabora com crescimento contínuo da população de felinos.
• O grande número de felinos circulando por todos os ambientes do Clube chamou a atenção de forma que a Diretoria Executiva entendeu ser necessária uma intervenção, que começou pela buscar por especialistas em análise e controle de fauna.
• Em janeiro, após pesquisa de mercado e identificação de empresas especializadas e certificadas para atuar no processo de captura, tratamento e manejo de animais, a instituição contratou a Sanemix.
• A Sanemix não é uma dedetizadora ou exterminadora, como algumas pessoas e instituições vem disseminando em ambientes digitais. De acordo com documentação apresentada, trata-se de empresa especializada em controle de fauna e portadora de certificados emitidos pelos órgãos públicos responsáveis pela gestão e fiscalização de meio ambiente.
• Os profissionais e técnicos da Sanemix desenvolveram a estratégia para atuação dentro do Clube Jundiaiense, que previa captura monitorada e manejo dos animais, do encaminhamento à clínica veterinária parceria até a soltura adequada ou adoção.
• Em 8 de fevereiro, o Clube divulgou que a Clínica Veterinária Popular, instalada no bairro de Almerinda Chaves, em Jundiaí, seria uma das parceiras desta operação. Porém, dias depois, os proprietários da clínica declinaram da proposta por entender que não teriam condições de atender o grande número de animais.
• Imediatamente após esta informação, foi contratada a clínica veterinária 4Patas, também de Jundiaí, que desde então recebe e dá tratamento a todos os animais capturados.
• O atendimento consiste em avaliação clínica, vacinação, tratamento de doenças e castração, sempre respeitando os critérios técnicos, a idade e a saúde dos animais.
• Foram capturados 30 gatos, sendo que 13 foram encaminhados para doação e 17 para soltura.
• Todas as capturas foram documentadas, assim como a destinação de cada animal.
• Alguns gatos foram entregues para adoção (inclusive o filhote da foto que deu início à comoção popular). Outros gatos foram devolvidos ao Clube e, outros, soltos em ambientes apontados pela empresa contratada como adequados para a soltura e sob a condição da instalação de comedouros nesses ambientes.
• A empresa contratada gerou relatório extenso e completo prestando todos os esclarecimentos sobre os questionamentos que o Clube vem recebendo e assumindo total responsabilidade sobre o processo adotado. O documento não é público, mas está à disposição das autoridades.
• Toda documentação citada nesta nota foi entregue aos órgãos de fiscalização municipal e estadual que acionaram o Clube após receberem denúncias estimuladas pela comoção popular.

Esperamos que esta nota tenha esclarecido toda e qualquer dúvida.

Clube Jundiaiense